A vida é apenas um ponto mórbido de luz no escuro
Meu caderno rabiscado é no meio ébrio porto seguro
Toda vez que a luz da vida se esvai a prole chora
Na noite nebulosa toda arcaica fobia mora
Sou pequena com tanto medo da morte
Mas meu coração é gigante e sei que é forte
Sou rato e sou dragão na noite sem fim
Medo infinito por que não sais de mim?
A vida finita e a morte infinita são iguais
Implacáveis em suas obrigações leais
Uma dá a outra tira o que a uma deu
E eu continuo aqui trilhando o que a uma ofereceu!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
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